Cultura e Mercado em Foco

Estamos em novembro de 2024. Neste mês, acontece no Rio de Janeiro a 19ª reunião do G20, com o objetivo de debater temas para o fortalecimento da economia internacional e o desenvolvimento socioeconômico global. E daqui um ano, em novembro de 2025, também no Brasil, em Belém (PA), acontecerá a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, mais conhecida como COP30. 
Sabemos que a Cultura tem um potencial transformador no caminho para a inclusão social e o desenvolvimento sustentável. Além disso, por meio da representação cultural e artística, podemos nos conectar emocionalmente com outros povos, o que também representa uma capacidade de promover articulação e cooperação.
De que maneira, então, a Cultura está sendo vista e incorporada nos debates desses grandes eventos mundiais?
Para falar sobre isso, convidamos o Paulo Feitosa, fundador e diretor da Quitanda Soluções Criativas, idealizadora e responsável pela Embaixada Cultural da Casa G20, no Rio de Janeiro. Também contamos com a participação da Adriana Barbosa, diretora executiva da Preta Hub, e do Marcelo Damaso, cofundador e diretor do Festival Se Rasgum.
Apresentação: Marcel VitorinoProdução, roteiro, edição e montagem: Mônica Herculano
Acesse culturaemercado.com.br para saber sobre as principais notícias do mercado e das políticas culturais no país, e culturaemercado.com.br/cursos para conhecer nossas formações para quem vive ou quer viver de cultura no Brasil.

Na última edição do Festival ABCR, a Associação Brasileira de Captadores de Recursos lançou uma carta aberta alertando sobre práticas ilegais relacionadas ao uso de rubricas de captação de recursos em projetos incentivados. A maioria dos mecanismos incentivados permite remunerar o profissional responsável por captar os recursos para a realização de um projeto, mas o que tem acontecido é que, muitas vezes, esse recurso está sendo utilizado para pagar serviços prestados a patrocinadores, como curadores que selecionam as ações a serem financiadas por eles.
Isso é vantagem financeira indevida, ilegal, que prejudica diretamente as organizações da sociedade civil, os produtores culturais e artistas envolvidos. 
Mas como identificar esse tipo de prática e como combatê-la?
Para falar sobre isso, trazendo casos práticos, informações técnicas e uma reflexão sobre ética, convidamos Suellen Moreira, diretora de relações institucionais da Orquestra Ouro Preto, fundadora e diretora da Sociat Consultoria e conselheira da ABCR. E também contamos com a participação das sócias do Cultura e Mercado, Daniele Torres e Larissa Biasoli Alves.
Apresentação: Marcel VitorinoProdução, roteiro, edição e montagem: Mônica Herculano
Carta da ABCR: https://captadores.org.br/abcr/abcr-reforca-importancia-da-etica-em-patrocinios-e-doacoes-via-leis-de-incentivo
Práticas indevidas na Lei Rouanet podem ser denunciadas pelo e-mail ouvidoriaminc@cultura.gov.br. E no caso de empresas investidoras, procure o canal de ouvidoria no site. 
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O audiovisual é um dos mercados mais importantes do setor cultural. Segundo dados da Oxford Economics para a Motion Picture Association, em 2019 essa indústria gerou no Brasil: R$ 24,5 bilhões diretos para o PIB; mais de 430 mil empregos diretos e indiretos; R$ 3,4 bilhões diretos em impostos. Estamos falando de uma indústria que ajuda a movimentar a economia do país mas que, apesar de sua importância, enfrenta muitas dificuldades.
Neste episódio, Marcel Vitorino conversa com Bárbara Cunha, roteirista, diretora, sócia da 99 Produções e representante da região Nordeste na diretoria da API - Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro. Eles falam sobre o Fundo Setorial do Audiovisual, a regulamentação do streaming, cota de tela e diversidade nessa indústria.
Também contamos com a participação do produtor executivo Paulo Serpa e do CEO da Tonks, Marcelo Lima.
Um episódio para refletir sobre os caminhos que já estão sendo traçados pelo audiovisual brasileiro e as demandas mais importantes do atual momento.
Apresentação: Marcel VitorinoProdução, roteiro, edição e montagem: Mônica Herculano
*Link citado no final do episódio: https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/noticias/minc-e-ancine-anunciam-linhas-de-investimento-do-fsa-para-2024-r-800-milhoes-em-novas-acoes-de-apoio-ao-setor-audiovisual 
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Neste episódio, a ideia foi destrinchar um dos assuntos trazidos no Cultura e Mercado em Foco nº 12, que teve como tema a 4ª Conferência Nacional de Cultura. Naquela ocasião, a socióloga Dani Ribas, pesquisadora com foco na área musical e diretora da Sonar Cultural Consultoria, levantou vários pontos importantes relacionados ao setor que foram abordados no evento. Por isso, decidimos convidá-la novamente, para falar deles com mais profundidade.
Nesta conversa com Marcel Vitorino, ela faz uma breve revisão histórica das demandas do setor musical nos últimos 20 anos, incluindo os desafios com a chegada das plataformas de streaming no país, o lugar da música nas políticas culturais, a necessidade de uma agência regulatória para mediação frente às big techs, direitos autorais, apoio à exportação, festivais e o papel das marcas no desenvolvimento do setor, além de refletir sobre a criação de uma Agência Nacional e um Fundo Setorial da Música. 
O episódio também contou com participação de Renée Chalu, sócia fundadora da Se Rasgum Produções (Belém - PA), e Ivan Ferraro, gestor de Economia Criativa do Hub Cultural Porto Dragão (Fortaleza - CE).
Uma conversa instigante não só para quem é do setor da música, mas uma aula para fazedores de cultura de todos os segmentos artísticos.
Apresentação, montagem e finalização: Marcel Vitorino
Produção e roteiro: Mônica Herculano
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As enchentes no Rio Grande do Sul foram um dos principais assuntos do Brasil em maio de 2024. Imagens de destruição de norte a sul do Estado rodaram o mundo, em meio a debates sobre os verdadeiros responsáveis pela tragédia. Está claro que vivemos um momento em que a natureza está cobrando o preço por anos de invasão humana, e que precisamos estar preparados porque esse tipo de situação deve se tornar cada vez mais frequente.
Neste episódio, propomos uma reflexão sobre como nosso setor pode não apenas passar por uma reconstrução, mas também promover uma revolução cultural no país, tendo em vista essa nova realidade.
Para isso, convidamos dois gaúchos: o produtor cultural Bruno dos Anjos, sócio do Ocorre.Lab, laboratório de criação artística que atua com música, audiovisual e design; e André Martinez, consultor, mentor em processos de colaboração criativa e fundador do Laboratório Sociocriativo. 
Apresentação, montagem e finalização: Marcel Vitorino
Produção e roteiro: Mônica Herculano
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Links citados no episódio:
SOS Música POA
APTA RS
RS Música Urgente
Manifesto do Movimento Cultural Unificado Emergência Climática
Relatório de prejuízos ao setor cultural do RS

Neste episódio, que abre a 2ª temporada do nosso podcast, falamos sobre a 4ª Conferência Nacional de Cultura, que aconteceu de 4 a 8 de março, em Brasília (DF).
A Conferência Nacional de Cultura é a instância de debate e de proposição de diretrizes para a formulação das políticas públicas de cultura no Brasil. Ela é coordenada e convocada pelo Ministério da Cultura, e composta por representantes do poder público e da sociedade civil, sendo que os representantes da sociedade civil são indicados em conferências estaduais, distrital, municipais ou intermunicipais.
Trazemos para contar suas impressões sobre o evento:
Américo Córdula, ator e gestor cultural no Centro Cultural do Cariri (Crato-CE), que participou das quatro CNCs;
Ana Hupfer, produtora cultural de Curitiba (PR), que participou da CNC representando o Grupo Nacional Cultura Infância;
Dani Ribas, da Sonar Cultural Consultoria, que participou da CNC como convidada da Secretaria de Direitos Autorais;
Ivan Montanari, consultor em gestão de políticas públicas e projetos culturais, que participou da etapa nacional como um dos representantes do Fórum do Litoral, Interior e Grande São Paulo;
Jacó Oliveira, da Tatu Cultura e Diversidade (Tatucult) e do grupo de trabalho para diversidade, equidade, inclusão e participação do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais;
Pedro Cacheado, da Cacheado Produções, conselheiro estadual de Cultura do Amazonas na cadeira do audiovisual;
Roberta Martins, secretária dos Comitês de Cultura do MinC.
Acesse o site www.nonada.com.br para ver a cobertura completa da 4ª CNC feita pela jornalista Anna Ortega.
Produção, edição e roteiro: Mônica Herculano
Apresentação, montagem e finalização: Marcel Vitorino
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Neste último episódio do ano fizemos uma retrospectiva dos podcasts que publicamos ao longo de 2023, começando com a Lei Rouanet, passando pelas Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc e abordando temas bastante importantes para o mundo da cultura.
Agradecimentos especiais para todos os participantes do podcast:
Episódio 1: Dani Torres, Larissa Biasoli, Luciana Nascimento, Mônica Herculano, Ronaldo Bianchi, Fabio Cesnik, André Martinez e Gustavo Serafim
Episódio 2: Henilton Menezes
Episódio 3: Alice Coutinho e Fabiana Lian
Episódio 4: Paula Rocha e Célio Turino
Episódio 5: Inti Queiroz e Ivan Montanari
Episódio 6: Renata Mondelo e Sulamita Moreira
Episódio 7: Moira Braga e Claudio Rubino
Episódio 8: Daniele Torres
Episódio 9: Larissa Biasoli
Episódio 10: Ivan Barbosa, Jacó Oliveira e Mama Darling

Neste episódio Dani Torres e Marcel Vitorino conversam com Ivan Barbosa, Jacó Oliveira e Mama Darling sobre representatividade LGBTQIA+, Negra e Indígena na Cultura.
Ivan Gomes Barbosa 
Homem negro, pai, formado nas quebradas da zona norte de sp, boleiro, sambista, cozinheiro, malokeiro e também profissional de Relações Públicas, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura pela ECA-USP. Possui mais de dez anos de experiência como Gestor de Negócios Sociais, Criativos e Incentivados. Neste período acumulou experiências no setor público, em grandes e médias empresas na gestão de patrocínios e, também, com instituições e produtores gerindo relacionamentos e captando recursos. Além disso, também é especialista em leis de incentivo como Rouanet, Proac, Lei Paulista de incentivo ao Esporte, entre outras. Pesquisador do mercado cultural e social brasileiro, atualmente é Presidente e Diretor no Instituto DiverCidades.   
 
Jacó Oliveira 
Jacó Oliveira é baiano, cresceu em uma ocupação no Alto da Boa Vista em Vitória da Conquista. É um profissional com graduação em administração de empresas (UMC pelo PROUNI), pós-graduação em gestão de negócios com ênfase em marketing (ESPM) e extensão de gestão da diversidade (PUC SP). 
Atualmente, é Diretor de Operações e DE&I, na Tatu Cult e membro do Fórum Brasileiro pelos direitos culturais onde faz parte do GT de Diversidade, foi membro do comitê de trabalhos técnicos do IEER (Índice ESG de Equidade Racial), foi consultor de DE&I (Vivo) e também participou do grupo de trabalho do Fórum Poder, Política e Agenda Preta. 
 Após atuar mais de 15 anos em áreas de estratégia do mercado têxtil no Brasil, decide ampliar sua atuação voltada para as pessoas, em mais setores. Tem experiência na concepção de estratégias e medidas táticas voltadas para inovação, atração, retenção e desenvolvimento das interseccionalidades de DE&I. Atuou em aplicação de censo de diversidade, estudo de acessibilidade, definição de metas e indicadores de acompanhamento da agenda DE&I, definição de calendário de diversidade, além de ministrar palestras, facilitar workshops e rodas de conversa, tanto no âmbito da DE&I, quanto no âmbito da Cultura. 
 
Mama Darling 
Luís Fernando Magrin, mais conhecido como a Drag Queen Mama Darling, é ator formado em Artes Cênicas pela UNICAMP e Jornalismo pela PUCCAMP. Trabalhou como executivo de Novos Negócios da American Airlines por 24 anos, onde foi presidente do comitê Pride da Diversidade. Já participou de diversos eventos, entre festas e palestras corporativas. Fundador do Bloco Minhoqueens do carnaval paulistano. Palestrante de diversidade e inclusão em empresas. Atua como mestre de cerimônias em eventos e também faz animação. Produz as festas do bloco Minhoqueens, nas quais além de ser a drag queen apresentadora, também faz performances de dublagem. 

Neste episódio Larissa Biasoli e Marcel Vitorino trazem uma proposta diferente, em formato de "pílula do conhecimento", abordando o tema Leis de Incentivo.
Larissa é Bacharel em Artes Cênicas (UNICAMP) e especialista em Administração de Artes e Diplomacia Cultural (Goldsmiths University of London). Criou em 2013 a Sorella Produções Artísticas, que atua em diferentes frentes como produção executiva, gestão de projetos e captação de recursos. Atua na elaboração, captação de recursos e gestão de projetos via leis de incentivo fiscais nas 3 esferas: estaduais, federais e municipais para projetos de diferentes áreas (teatro, música, dança, artes plásticas, literatura e audiovisual). E é especialista em Pro-Mac (lei de incentivo à cultura da cidade de São Paulo). Entre 2018 a 2021 foi captadora de recursos para o Centro Cultural Aliança Francesa de São Paulo. É professora e sócia do Cultura e Mercado desde janeiro de 2021. Como produtora, destacam-se os trabalhos de coordenadora de produção da etapa São Paulo do Festival do Teatro Brasileiro – Cena Baiana em 2014, Cena Paranaense em 2013 e Cena Mineira em 2011. Fez a coordenação de produção e circulação do Grupo Barracão Teatro de Campinas em 2016 por 40 cidades brasileiras pelo Programa Palco Giratório do Sesc e em 2018 realizou e coordenou a produção do Fórum Internacional sobre novas mídias e tecnologia Mediamorfosis na cidade de São Paulo. Em 2021 coordenou a produção do espetáculo “Tem um Rio na Biblioteca” da Companhia da Cultura que foi adaptado para o audiovisual e circulou por cidades de Minas Gerais e Pará. 

Neste episódio Dani Torres e Marcel Vitorino trazem uma proposta diferente, em formato de "pílula do conhecimento", e abordam o tema Captação de Recursos.
Daniele Torres é graduada em Museologia, com pós-graduações em História da Arte, Gestão da Cultura e Comunicação Empresarial. Atuou em diferentes empresas como produtora e gestora de espaços culturais, bem como em organizações sociais. Foi coordenadora de projetos culturais da Fundação CSN e gestora de patrocínios da VALE. Integrou o Conselho Municipal de Cultura em Volta Redonda. Prestou serviços para Prefeituras como as de Búzios e Volta Redonda. Foi consultora das ONGs Instituto Rio (RJ) e RENCTAS (DF). De 2012 a 2015 foi gestora responsável pela captação de recursos do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural e do Instituto Brasil Leitor, tendo atuado na captação de recursos do Theatro Municipal de São Paulo. É sócia da Companhia da Cultura desde 2004 e do Cultura e Mercado desde 2016. Foi diretora estatutária do Instituto AES no biênio 2016-2018. Membro do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais e da Associação Brasileira de Captação de Recursos. Foi Conselheira Consultiva da Comissão de Direito das Artes da OAB-SP (2019 a 2021). Escreveu um Manual de Captação de Recursos para Museus para o IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus. Dá aulas e palestras por todo o Brasil, por diversas instituições como UEA – Universidade do Estado do Amazonas, FDR – Fundação Demócrito Rocha, SEBRAE-SP, FUNARTE, UFRJ, Poiesis, ABGC, entre outras.